anencefalia
A doença começa a se manifestar quando o sistema nervoso central passa a se desenvolver, a partir do 20º dia após a concepção e é facilmente detectada a partir da 16ª semana de gestação do bebê por meio de exames de ultrassonografia, embora o diagnóstico possa ser feito a partir da 10ª semana. Exames de sangue e do líquido amniótico também podem auxiliar no diagnóstico da doença, mas seus resultados são menos precisos. O prognóstico das crianças que apresentam esse tipo de deformação não é dos melhores: cerca de 40% delas morre durante a gestação e 25% durante o parto. As que sobrevivem ao parto não viverão mais do que algumas horas ou dias. Poucas sobreviverão muito mais tempo que isso, sendo um dos casos mais marcantes o da brasileira Marcela, que chegou a viver pouco mais que ano e oito meses. Mesmo assim, a vida dessas crianças dependerá de aparelhos para continuar, já que nascem com pouquíssimos reflexos, sem visão e audição. Médicos dizem que essas crianças não sentem absolutamente nada, mas a experiência de pessoas que tiveram filhos com esse problema aponta que há, sim, algum tipo de sensação que ela é capaz de perceber.
Tratamento da Anencefalia
Infelizmente não há tratamento para a anencefalia. Quando diagnosticada, muitas mães são aconselhadas a interromper a gestação, uma vez que seria um sofrimento enorme para ela levar a termo a gravidez de uma criança cujo período de sobrevivência será curto. Esse é, porém, um aspecto muito discutido, particularmente por grupos religiosos e ativistas que consideram errado matar uma criança antes de seu nascimento e levando-se em consideração que ela poderá, sim, ter uma sobrevida maior, como foi o caso da garotinha brasileira.