A Anemia Falciforme expressão clínica do homozigoto, gene da HbS, é uma doença genética, passada de pai para filho, mais comum em regiões onde obteve maior fluxo de pessoas afro descendentes, no período colonial. Ainda não se tem uma cura, mas existindo tratamentos eficazes para amenizar as dores. Falciforme, nome dito cujo, se dá pela alteração das hemácias, tendo a sua estrutura em formato de foice, o que é muito ruim. Sendo ela, ao contrario de uma hemácia normal, em que é menos elástica e dura, causando o impedimento da circulação de sangue e atrapalhando a oxigenação nos capilares, e gerando micro infartos, assim, causando dores pelo corpo, mais frequente nos ossos e nas articulações. Contudo, no Brasil, 3,5 mil crianças nascem a cada ano com doença falciforme, segundo o Ministério da Saúde. A Bahia por ser um estado onde tem um maior número de negros, apresenta mais casos de pessoas com anemia falciforme, pois esta tem a sua origem Africana. De acordo com Maria Cândida Queiroz, coordenadora do programa de atenção ás pessoas com doença Falciforme (PAPDF), a cada 650 crianças que nascem no estado, uma tem a enfermidade. Mas não se pode dizer que só negros tem a anemia, pois para ser portador só basta ter o gene alterado, transmitido pelo pai e pela mãe, por ser uma doença hereditária. Então, atingindo também pessoas de pele clara, já que o Brasil é um país caracterizado pela miscigenação entre raças. Portanto, mesmo não tendo cura pode sim ser detectada logo cedo, após o nascimento com o teste do pezinho, além de existir tratamentos como a coleta das células-tronco da medula óssea, terapia transfusional além do uso de antibióticos e acido fólico. É preciso de um acompanhamento médico.