Anemia Falcifome
I._5. - TRATAMENTO
1.5. 1 - Tratamento preventivo:
Medidas preventivas têm se mostrado bastante eficazes no sentido de melhorar o quadro clínico dos pacientes falcêmicos.
A criação de centros especializados para o tratamento desses pacientes permite uma melhor orientação dos mesmos e de seus familiares, de rriodo que possarn entender e identificar os sinais e sintomas das manifestações agudas mais precocemente, por vezes evitá-las e possibilita acompanhamento adequado com o objetivo de minorar as manifestações crônicas da doença .
O aconselhamento genético se faz necessário.
A compreensão da doença e dos fatores que desencadeiam as crises de falcização (infecção, febre, desidratação, acidose, hipoxemia e exposição ao frio) é essencial para que sejam tomadas medidas que a evitem ou as corrijam.
A utilização de penicilina profilática e vacinação contra pneumococo é rotina estabelecida. A vacinação deve ser iniciada com anos de idade e repetida 3 a 5 anos mais tarde. A profilaxia com penicilina é utilizada desde os 4 meses até pelo menos os 5 anos de idade. A vacìnação contra Haemophilus e contra hepatite B também são indicadas. Dentro das medidas preventivas orienta-se ainda o uso de suplementação com folatos e a utilização de quelantes de ferro em pacientes politransfundidos.
1.5.2. - Transfusões sangüíneas
Embora a transfusão sangüínea tenha efeitos benéficos nesses pacientes, pois melhora a oxigenação tecidual, reduz a tendência à falcização através de diluição do sangue do paciente e temporariamente suprime a produção de hemácias com Hb S, os riscos da hemossiderose, aloimunização e de doenças infecciosas devem ser considerados.
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De modo geral, indica-se a reposição com hemoderivados nas seguintes circunstâncias:
- Sequestro esplênica - Preparo cirúrgico
- Gestação: discutível. Alguns autores defendem a terapia transfusional no último trimestre gestacional.
- Acidente Vascular Cerebral: necessita de terapia transfusional crônica.
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