Anelideos
Sim é possível relacionar pois a nutrição dos poliquetas está diretamente relacionada ao seu hábito de vida. Os poliquetas sedentários (cavadores e tubícolas) alimentam-se de depósitos, utilizando como alimento a matéria orgânica presente no sedimento. Ou podem ainda capturar partículas em suspensão – no caso dos sabelídeos, que possuem apêndices ciliados com superfície ampla (coroa branquial) para aprisionar partículas. Os poliquetas carnívoros, herbívoros ou detritívoros são essencialmente os móveis (com algumas exceções que podem ser tubícolas ou cavadores ativos). Os carnívoros, em geral, apresentam faringe muscular eversível bem desenvolvida (comum em Phyllodocidae) ou mandíbulas com dentes para agarrar as presas (presentes nas famílias Nereididae, Eunicidae e Lumbrineridae); O sistema digestório nos poliquetas trata-se de um tubo reto que se inicia na boca, na extremidade anterior, até ao ânus (pigídio), ele diferencia dos anelídeos em possuir faringe (ou cavidade bucal caso a faringe esteja ausente), esôfago curto, estômago – em algumas espécies - intestino e reto. A faringe pode ser protraível, em forma de língua, bulbo muscular (localizado na parede mediana ventral do intestino anterior) ou um órgão eversível. Os dentes podem ser de formas e funções diferenciadas, em alguns casos formam mandíbulas como garras. Em Nereis, dois grandes cecos glandulares se abrem no esôfago, este por sua vez secreta enzimas digestivas. A forma de defecação é bem diversificada, sendo que, nos rastejantes e cavadores, as fezes são excretadas e abandonadas. Muitos poliquetas tubícola, como Chaetopterus, que bombeiam águam unidirecionalmente através de seus tubos, defecam na corrente exalante. Nesse caso, alguns poliquetas evitam a contaminação fecal vivendo de cabeça para baixo (com o ânus para cima) em seus tubos verticais, como