Andressa
Luiza ao se deparar com o problema que estava enfrentando e a solução que lhe foi imposta entra em confronto consigo mesma, tendo que ir contra seus ensinamentos , sua essência , suas virtudes, razão diante da vida e de tudo que lhe foi passado até aquele momento através de suas crenças e vida religiosa.
Sua ética cristã abomina o aborto, ,para a igreja abortar é um crime , um assassinato ,é tirar a vida de um ser indefeso e tirar o direito de ele viver a sua missão aqui na terra.
Luiza se vê movida pela vontade de ignorar o problema e seguir a ética da convicção que nada mais é que seguir valores ou princípios absolutos – tais como não matar, não roubar, não mentir. É a ética da moralidade do indivíduo.
Porém apesar de a vontade estar gritando dentro dela , Luiza acaba cedendo a ética médica que tem como prioridade salvar a sua vida, ao invés de aguardar a natureza se encarregar e correr o risco de perde-lá.
Dr. Auro foi movido pela ética deontológica utilitarista, que se aproxima muito até mesmo de sua ética médica pois visa o dever a obrigação e são moralmente corretas diante da ética professional embora Luiza continuasse se negando a interromper a gravidez e se mantesse firme em sua decisão, Dr Auro iria até o fim para convênce-la de que era o melhor a fazer, pois assim como para a igreja o aborto é inadimissivél ,na medicina perder vidas sendo que se poderia ter evitado e obtido um resultado diferente se tivesse feito o procedimento correto também acaba se tornando inadimissível se tornando tão grave como o próprio aborto.