Anderson, Benedict, comunidades imaginadas - fichamento
Curso de comunicação social
História da comunicação
Anderson, Benedict. Comunidades imaginadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Imaginar é difícil (porém necessário)
Já no inicio do texto, é informado que o autor se aprofunda na importância da imprensa, do capitalismo, e da “vernaculização” em oposição à hegemonia do latim na formação das nacionalidades. Rompendo com argumentos consagrados que ligam o nacionalismo ao industrialismo europeu, ou à revolução francesa.
Analisando as “amnésias do nacionalismo”, causadas por passado recente e que sofre uma seleção. O autor “deseuropeiza” o estudo do nacionalismo, afirmando que o mesmo possui legitimidade emocional profunda.
Afirma também que as nações são imaginadas como comunidades, onde apesar das hierarquias e desigualdades formam estruturas de camaradagem horizontal. Apresentando um “nós” coletivo que se legitima pelo estilo como são imaginadas e pelos recursos utilizados.
Com o declínio dos sistemas divinos e religiosos, abre-se a possibilidade de “pensar a nação”. Neste contexto os romances e os jornais se apresentam como os meios técnicos ideais para “re-presentar” a comunidade imaginada.
O autor cita os censos, os mapas e os museus como instituições fundamentais nas moldagens das imaginações, pois criaram realidades unificadas e conformaram a maneira de o Estado imaginar seu domínio.
Introdução
Para explicar a nacionalidade e o nacionalismo, é necessário considerar suas origens históricas, como seus significados se transformaram ao longo do tempo e por que possuem essa legitimidade emocional.
Conceitos e definições
Três paradoxos que cercam os teóricos do nacionalismo:
(1) A modernidade objetiva do historiador X a antiguidade subjetiva dos nacionalistas.
(2) A