anatomia
Diversos fatores podem levar à paralisia facial, como tumor cerebral, derrame e doença de Lyme
. Todavia, quando uma causa não é identificada, a condição é chamada de paralisa de Bell. Embora a causa não seja conhecida
, acredita-se que o mecanismo envolva a inflamação do nervo facial como resposta a uma infecção viral, a uma compressão ou a uma ausência de irrigação sanguínea. A sintomatologia surge repentinamente, com o paciente podendo apresentar dor atrás da orelha pouco tempo antes de surgir fraqueza muscular, de grau variado (de discreto a severo), afetando sempre um único lado da face. Pacientes também relatam dormência ou uma sensação de peso no rosto; no entanto, a sensibilidade continua inalterada. Se a parte afetada for a superior, o paciente pode apresentar dificuldade de fechar o olho do lado acometido. Em raros casos, esta paralisia também pode alterar a produção de saliva, paladar ou produção de lágrimas.
O diagnóstico é feito com base no quadro clínico na ausência de algum fator etiológico. Para excluir outras causas, o médico deve pedir exames radiográficos, tomografia axial computadorizada ou ressonância magnética, além de exame de sangue para excluir a doença de Lyme. Não existe um teste específico para a paralisia de Bell.
Não há um tratamento específico para esta condição. Alguns médicos defendem a administração de corticosteroides antes do segundo dia após o surgimento dos sintomas, continuando durante duas semanas. Contudo, não foi evidenciado eficácia no controle da dor ou influência na recuperação do paciente com esse medicamento.
Caso a paralisia leve ao impedimento da oclusão ocular, deve-se evitar que haja o ressecamento do olho, aplicando-se gotas lubrificantes no mesmo em