anatomia
Introdução da sonda para nutrição enteral por via nasal ou oral
A Resolução RCD No 63/2000 determina que é responsabilidade do enfermeiro estabelecer o acesso enteral por via oro/nasogástrica. Este procedimento pode ter complicações graves como inserção inadvertida na árvore traqueobrônquica e pneumotórax.
Segundo a Resolução COFEN No 277/2003, o enfermeiro deve:
“assumir o acesso ao trato gastrointestinal (sonda com fio guia introdutor e transpilórica) assegurando o posicionamento adequado por avaliação radiológica.”
Ainda segundo esta resolução, a introdução de “sonda nasogástrica sem introdutor”
(sonda de Levine) poderá ser delegada ao técnico ou auxiliar de enfermagem, sob orientação e supervisão do enfermeiro.
Contra indicação
Estenose do estomago;
Varizes esofagianas;
Pós operatório de cirurgia nasal
Disjunção craniofacial
Fraturas no nariz e boca
Finalidades
Preparo para exames, tratamento e cirurgias;
Lavagem gástrica;
Drenagem do suco gástrico;
Administração de medicamentos e alimentos para pacientes impossibilitados de deglutir.
Técnica de introdução de passagem de
Sonda Enteral
MATERIAL:
sonda para nutrição enteral de poliuretano ou silicone, tamanhos 8 a 12 F luvas de procedimento não estéril gazes lubrificante hidrosolúvel (lidocaína, geléia a 2%) seringa 20ml copo descartável com água estetoscópio fita adesiva não alergênica (tipo micropore®)
PROCEDIMENTOS:
1) Reunir o material e levá-lo próximo ao leito do paciente.
2) Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente, solicitando sua colaboração. 3) Colocar o paciente em posição de Fowler a 45° .
4) Lavar as mãos.
5) Calçar luvas.
6) Determinar o comprimento de sonda a ser introduzido:
Técnica A: com a extremidade distal da sonda na altura do tragus da orelha, medir a distância entre este e a porção inferior do apêndice xifóide acrescentar a distância desta até o ponto médio da cicatriz umbilical.