Anatomia

1- Estigma na visão de Goffman seria uma relação entre atributo e estereótipo, e tem sua origem ligada à construção social dos significados através da interação, estigma é visto atualmente como algo ruim, como se fosse uma identidade deteriorada por uma ação social. Isto é, alguém que demonstra pertencer a uma categoria com atributos incomuns ou diferentes é pouco aceito pelo grupo social, que não consegue lida com o diferente e, em situações extremas, o converte em uma pessoa má, que deixa de ser vista como uma pessoa na sua totalidade e transforma-se em um ser desprovido de potencialidades. Segundo Goffman podem-se mencionar três tipos de estigma nitidamente diferentes. Em primeiro lugar, há as abominações do corpo – as várias deformidades físicas. Em segundo, as culpas de caráter individual, percebidas como vontade fraca, paixões tirânicas ou não naturais, crenças falsas e rígidas, desonestidade, sendo essas inferidas a partir de relatos conhecidos de, por exemplo, distúrbio mental, prisão, vício, alcoolismo, homossexualismo, desemprego, tentativas de suicídio e comportamento político radical. Finalmente, há os estigmas tribais de raça, nação e religião, que podem ser transmitidos através de linhagem e contaminar por igual todos os membros de uma família.

1.1- A história da hanseníase se relaciona ao tipo de estigma mencionado por Goffman que seria o de abominações do corpo. Durante a história a doença sofreu muito preconceito, conhecida como “lepra” a doença tinha uma conotação de repugnante e terrível. Os doentes eram isolados da população sadia, em locais mais extremos os religiosos faziam ofícios aos afetados, semelhante ao ofício dos mortos. E o doente deveria usar roupas específicas para fácil identificação e para avisar aos sadios sobre sua aproximação. Essa série de estigmas foi responsável pela formação de preconceitos durante os séculos.

2- Os três principais aspectos relativos à crença e eficácia da magia são: em primeiro lugar, deve-se levar