Anatomia
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA(PIBIC/PIBITI/PIVIC/CNPq/IFGOIANO-Campus Rio Verde)
CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA E HISTOQUÍMICA DA ESPÉCIE SCHUBERTIA GRANDIFLORA.
Acadêmico: Douglas Almeida Rodrigues
Orientador: Sebastião C. Vasconcelos Filho
Rio Verde, GO
Março, 2012
RESUMO
Entre as muitas espécies de Apocynaceae já estudadas, Schubertia grandiflora, uma liana observada em áreas de cerrado, que chamam a atenção pela sua beleza e aroma, carece de vários estudos, principalmente no que compreende a organização dos seus tecidos e composição química das suas células, que possam subsidiar futuros trabalhos quanto ao seu potencial medicinal e se é totalmente apropriada para o cultivo como ornamental em determinadas áreas. Trabalhos anatômicos e histoquímicos são importantes ferramentas para estudos ecológicos, no controle de qualidade da matéria prima de fitoterápicos e vários outros na área de botânica e demais ciências. Dessa forma, o presente projeto objetiva caracterizar anatomicamente os órgãos vegetativos, reprodutivos e estruturas secretoras de Schubertia grandiflora, além de identificar mediante técnicas de histoquímica as principais substâncias produzidas e acumuladas nos tecidos.
Palavras-chave: Liana, Anatomia, Histoquímica.
1. INTRODUÇÃO A família Apocynaceae inclui ervas, subarbustos, arbustos, árvores e lianas com ampla distribuição, sendo mais frenquente em regiões temperadas. São cerca de 400 gêneros e 3700 espécies, sendo que no Brasil ocorrem aproximadamente 90 gêneros e 850 espécies (Souza et al., 2005). Várias Apocynaceae são cultivadas como ornamentais, entre elas a alamanda (Allamanda ssp), flor-estrela (Stapelia hirsuta) e a vinca (Catharanthus roseus), muito comum em praças e jardins. Porém, muitas são tóxicas para o ser humano, não sendo