Anatomia
ISSN 2178-440X
Luvas Cirúrgicas e Luvas de
Procedimentos: Considerações sobre o seu uso
Unidade de Tecnovigilância - UTVIG/NUVIG/ANVISA
Introdução
Prevention (CDC), reitera ainda as seguintes recomendações:
• Luvas devem ser usadas somente quando indicado;
• Devem ser utilizadas para a proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos corporais e contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes;
• Devem ser utilizadas para reduzir a possibilidade de os microrganismos das mãos do profissional contaminar o campo operatório (luvas cirúrgicas);
• Devem ser utilizadas para reduzir a possibilidade de transmissão de microrganismos de um paciente para outro nas situações de precaução de contato;
• As luvas devem ser trocadas sempre que o profissional entrar em contato com outro paciente;
• As luvas devem ser trocadas durante o contato com um mesmo paciente ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, ou quando estas estiverem danificadas;
• O profissional, quando com luvas, não deve tocar desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas, portas);
• O mesmo par de luvas não deve ser usado novamente ou lavado;
• A higienização das mãos não pode ser substituída pelo uso de luvas.
O uso de luvas nos serviços de assistência à saúde se deve à necessidade de proteger os profissionais e pacientes do risco de infecção cruzada.
Os serviços de saúde usam bilhões de luvas anualmente. Além de cirurgias, algumas tarefas clínicas comuns também requerem o seu uso.
O objetivo deste texto não é o de oferecer uma revisão abrangente ou aprofundada sobre o tema, mas de, por meio do uso de documentos organizacionais do Ecri Institute, da ANVISA e da Organização Mundial da Saúde (OMS) como fonte de informação, apresentar os prós e contras de luvas de látex e luvas de material sintético, os