Anarquismo
Na ótica anarquista, a revolução social consistiria na quebra drástica, rápida e efetiva do Estado e de todas as estruturas, materiais e não-materiais, que o regiam ou a ele sustentavam. Este princípio é primordial na diferenciação da vertente de pensamentos libertária em relação a qualquer outra corrente ideária. É a diferença básica entre o socialismo libertário e o socialismo autoritário.
Trabalho
As partes anti autoritárias da Primeira Internacional foram as precursoras dos anarcos sindicalistas, procurando "substituir o privilégio e a autoridade do Estado" com "livre e espontânea organização do trabalho".[36] Em 1886, a Federação de Sindicatos Organizados dos Estados Unidos e do Canadá decidiram por unanimidade que 1 de maio de 1886 seria a data em que a jornada de oito horas se tornaria padrão.[37]
Em 1907, o Congresso Internacional Anarquista de Amsterdã reuniu delegados de quatorze países diferentes Vários temas foram tratados durante o Congresso, em particular conservando a mobilização do movimento anarquista, publicações de educação popular, a greve geral Um debate central consignou a relação entre o anarquismo e o sindicalismo. Malatesta e Monatte discordaram particularmente sobre o assunto, já que o segundo pensava que o sindicalismo era revolucionário e criaria condições para uma revolução social, enquanto Malatesta não considerava o sindicalismo por si só suficiente.[44] Ele pensava que o movimento sindical era reformista e até mesmo conservador, citando como essencialmente burgueses e antitrabalhadores os dirigentes sindicais. Malatesta alertou que o objetivo dos sindicalistas eram perpetuar o sindicalismo, enquanto os anarquistas deviam sempre ter a anarquia como o seu fim e, consequentemente, abster-se de se comprometer com qualquer método particular de alcançá-la.[45]
EDUCAÇÃO
Max Stirner escreveu em 1842 um longo ensaio sobre a educação chamado O Falso Princípio da nossa Educação. Nele, Stirner nomeia o seu princípio educacional