Analítica dos conceitos
O filósofo alemão Immanuel Kant responde à questão de como é possível o conhecimento afirmando o papel constitutivo de mundo pelo sujeito transcendental, isto é, o sujeito que possui as condições de possibilidade da experiência. O que equivale a responder: "o conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam possíveis". Com isso, o filósofo passa a investigar a razão e seus limites, ao invés de investigar como deve ser o mundo para que se possa conhecê-lo, como a filosofia havia feito até então. Em Kant, há duas principais fontes de conhecimento no sujeito: - A sensibilidade, por meio da qual os objetos são dados na intuição. - O entendimento, por meio do qual os objetos são pensados nos conceitos. Aqui analisaremos a divisão primeira da lógica transcendental ou, analítica transcendental a partir da decomposição do nosso inteiro conhecimento a priori nos elementos do conhecimento puro do entendimento, e na analítica dos conceitos iremos decompor a própria faculdade do entendimento e a análise do uso puro do entendimento em geral.
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RESUMO
Neste trabalho identificamos os elementos mais importantes envolvidos na argumentação de Kant na sua Analítica Transcendental, isto é, por um lado, as representações intuitivas (sensações, intuições empíricas, intuições puras e aparecimentos) e, por outro lado, tanto as representações discursivas (conceitos) como as operações (associadas a unidades, regras e julgamentos) também tratadas na Lógica Transcendental.
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ANALÍTICA DOS CONCEITOS
A analítica dos conceitos não consiste, de modo algum, numa análise dos próprios conceitos como tais, é antes, uma análise da faculdade de formar conceitos, isto é, do entendimento. Trata-se de organizar uma tabela completa dos conceitos puros a partir dos quais o entendimento forma todos os conceitos. Para descobrir a totalidade dos conceitos puros do entendimento existe um fio condutor, Kant descobre este fio condutor nas