Analista de Sistemas
Período: Noturno
Aluno: Rodrigo Ribeiro Fuini
RA: 141433
Matéria: Sociedade e Tecnologia
Cibercultura
- A tecnologia no trabalho rural
A mecanização no campo está modificando as relações de trabalho no agronegócio brasileiro. O trabalhador rural, antes contratado para fazer o plantio e colheita manual de culturas como a cana-de-açúcar, café e algodão, agora está controlando máquinas. O antigo boia-fria troca também o campo pelo trabalho na cidade, em setores como a construção civil. Para especialistas, o crescimento econômico que amplia a produção tem compensado os impactos da tecnologia no emprego, em que uma única máquina pode substituir 100 ou mais trabalhadores.
As vendas de máquinas agrícolas no país são um termômetro da transformação no campo. O número mais que dobrou nos últimos sete anos. Seja no cultivo para exportação ou para consumo nacional, as grandes lavouras de grãos – soja, milho e feijão – já são 100% mecanizadas. Outras culturas, como a cana-de-açúcar e o café, avançam a passos rápidos em direção às máquinas, que criam escala e potencializam o lucro. Até mesmo a fruticultura já experimenta a colheita sem as mãos do homem. As usinas de açúcar e etanol são um dos mais fortes símbolos das mudanças no campo. Em oito anos, o plantio e a colheita, que eram 100% feitos a partir do trabalho dos cortadores de cana, já estão 80% mecanizados em Minas. Até 2014, nos locais onde for possível introduzir máquinas, não vai haver trabalho humano. Os semeadores e cortadores de cana que representavam 60% dos empregos gerados no setor, sendo alvo de discussões sociais que envolviam o trabalho exaustivo e até denúncias de trabalho escravo, hoje estão reduzidos a cerca de 25%.
Relatos do trabalhador rural hoje em dia diz não saber nem mais o que é uma enxada. “Acomodado em uma poltrona de couro macio, ele empunha o smartphone e, com poucos toques na tela, analisa a previsão do