Analise O ato fotogr fico Philippe Dubois

Brenda da Silva Gonzaga, FOTOGRAFIA MANHÃ

LIVRO: O ato fotográfico, PHILIPPE DUBOIS.

Análise 6 : Capítulo 1 - Da verossimilhança ao Índice.

Philippe Dubois apresenta uma breve retrospectiva histórica de principais linhas de pensamento que discutem a fotografia como meio de registro, relação com a realidade e significação do mundo.
De acordo com o autor, no primeiro capítulo ele busca retraçar o percurso histórico das diversas posições quanto ao princípio de realidade da fotografia que eram defendidas por críticos e teóricos ao longo da história.
Com isso, podemos observar alguns pontos de vista sobre essa questão. A fotografia é reconhecida como o “espelho do real”, cópia ou reprodução fiel da realidade e que passa a ser graças à semelhança entre este objeto e a imagem real, ou seja, como seu referente, e que muitas vezes era o que a diferenciava da arte, como a pintura principalmente.
Assim, se considerava a fotografia como um "analogon" da imagem que buscava reproduzir. Aquela seria mimética por essência.
Entretanto é levantada a questão de que a fotografia, por sua gênese automática é testemunha da existência do referente, mas isso não explica que ela se pareça com ele.
Logo, é discutido que se reconhece a fotografia como transformação do real. Segundo o autor, este é o discurso do código e da desconstrução.
Como dito, houve uma reação ao ilusionismo do espelho fotográfico. O princípio de realidade reconhecido anteriormente foi contestado como pura "impressão", seria apenas um "efeito" .
A partir de então, tentou-se mostrar que a fotografia não é um espelho neutro, mas que é utilizada como um instrumento de transposição, de análise, de interpretação e até de transformação do real.
No entanto, surge considerando a fotografia seguindo o realismo existente nesta prática, é um retorno ao referente, mas sem o ilusionismo mimético, presente na primeira fase.
Assim, a fotografia seria um traço do real, sendo este o discurso do índice e da referência. De acordo