Analise peça audiovisual palace ii
ANÁLISE DE PEÇA AUDIOVISUAL
“PALACE II”
SÃO PAULO
2012
Analise de peça audiovisual:
PALACE II (Idem, Brasil, 2000).
Direção: Fernando Meirelles e Kátia Lund.
Roteiro: Bráulio Mantovani, baseado em livro de Paulo Lins.
Fotografia: César Charlone.
Elenco: Douglas Silva, Darlan Cunha, Rubens Sabino, Leandro Firmino, Jonathan Haagensen, Phellipe Haagensen.
Curta / Drama.
15 minutos / 21 minutos (versão para o exterior).
ANALISE:
"Laranjinha e Acerola vivem na Cidade de Deus, violenta favela do Rio de Janeiro. Tudo o que eles querem é uma graninha para ir a um show de pagode. O jeito mais fácil de conseguir é também o mais perigoso: trabalhando para os traficantes. Para evitar essa opção, Acerola tem a idéia do crime perfeito: o Palace II."
Um roteiro inteligente e radical, com ótimas sacadas e diálogos muito realistas que utilizam de grande quantidade de gírias, construção esperta da história e lógica impecavel, a fotografia intensifica a iluminação nos passando a sensação de calor, e é notavel a utilização de câmera na mão, são algumas das características apresentadas que mais adiante foram tão utilizadas em “Cidade de Deus”. Depois, repetidas ao extremo no cinema nacional, como em “Tropa de Elite” e no exterior como em “Quem Quer Ser Um Milionário?”.
Para Syd Field, o roteiro é “alguém (ou várias pessoas), em algum lugar, fazendo alguma coisa”. Ele define o roteiro como uma “progressão linear de acontecimentos ligados uns aos outros, levando a uma resolução dramática”.
O curta metragem “Palace II” tem tudo isso. Em aproximados 20 minutos, o curta representa de forma espetacular o drama vivido pelas crianças nas favelas, que normalmente se entregam ao tráfico para poder sobreviver.
A personagem é o fundamento do roteiro, é preciso conhecê-la antes de começarmos a escrever, Syd Field distingue: o que caracteriza a personagem desde seu nascimento até o início da ação, ele chama de seu interior, e, por outro