Analise Organizacional
O tema abordado no capítulo 4 aborda os processos de aprendizagem e auto-organização, vista e entendida de uma forma cognitiva. É lançada em vários trechos do capítulo a reflexão quanto à possibilidade de se planejar organizações com a mesma capacidade de flexibilidade e resistência que a do cérebro, sendo este um sistema de processamento de informações e construção do conhecimento. As organizações são sistemas de informações, sistemas de comunicações e sistemas de tomada de decisões. Portanto, não é um exagero considera-las como cérebros processadores de informações. Como as organizações são compostas por pessoas, diferentemente dos cérebros, é notável que se tenha limitações no que se referem a informações, decisões (alternativas) e resultados exatos. Por conta disso, há uma grande tendência no que refere à tecnologia. Para eliminar os problemas relacionados ao processamento de informações e tomadas de decisões, as organizações mais inovadoras já tem buscado implantar sistemas informatizados que eliminam as limitações humanas. Trata-se de uma ‘organização virtual’ que elimina as limitações de tempo e espaço, ligando as pessoas num conjunto integrado de atividades. Neste mundo onde a mudança e a transformação rápidas estão tornando-se a norma, as organizações enfrentam novos desafios. Além de planejarem e executarem tarefas, elas enfrentam o desafio de aprender constantemente e o que talvez seja ainda mais importante, de aprender a aprender. Mas para que o processo de aprendizado (explicado por meio de vários processos técnicos no texto) tenha sucesso, as organizações precisam desenvolver culturas que as encorajem a assumir riscos e promover mudanças. Dessa forma, entende-se que aprendizagem e auto-organização pedem uma “mudança de personalidade” que demanda de tempo para ocorrer. Nesta metáfora, mostra que as organizações assim