Analise Experimental do Comportamento
Curso de Psicologia
Disciplina: Filosofia e Psicologia II
Professora: Sandra Helena de Souza
Aluna: Jaqueline Nóbrega Vidal – 1010101/8
Fortaleza-CE, 27 de setembro de 2013
Em seu texto A Filosofia Analítica da Política vem tratar dos papéis que os filósofos podem desempenhar em sua relação com o poder que seriam: o Legislador, o Pedagogo e o Cínico. Entretanto, independente de qual seja o perfil apresentado, permaneceria a ligação entre a Filosofia e o poder, a qual ele questiona quando diz que “a Filosofia não tem nada a ver com o poder; que a vocação profunda, essencial da Filosofia é se relacionar com a verdade ou interrogar o ser; e que, ao se perder nesses domínios empíricos, que são a questão da política e do poder, a Filosofia só pode se comprometer.”
Assim, ele vem propor um novo papel que pode vir a ser desempenhado pelo Filósofo que seria o de analisar a essência das relações de poder, sem, no entanto, colocar o poder em termos de bom ou mal, legítimo ou ilegítimo, questão de direito ou de moral. E propõe, ainda, uma reflexão sobre os jogos de poder que existem em aspectos cotidianos de nossa vida sobre os quais, às vezes, nem pensamos: a vida e a morte; o crime e a Lei; a loucura.
Confesso que me parece difícil estabelecer um diálogo interno sobre qualquer coisa que se relacione ao poder sem fazer algum tipo de julgamento e atribuição de valor. Mas, disponho-me a fazer esse exercício de abstração, tentando lançar um olhar ingênuo sobre a questão da saúde brasileira no momento atual e o jogo de poder que se estabeleceu entre os médicos e o Estado.
Primeiramente, me ocorreu refletir a respeito da situação da saúde em tempos passados, onde a profissão de médico era praticamente um sacerdócio e eles dedicavam suas vidas para salvar outras vidas. Havia uma soberania do saber clínico. O dinheiro não era considerado um fato