Analise do livro e filme admirável mundo novo
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS - CUR
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - ICHS
ANA CAROLINE RODRIGUES
GEORGE DE SANTANA MORI
ANÁLISE DE ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
RONDONÓPOLIS-MT
2013
Em Admirável Mundo Novo, escrito por Aldous Huxley, vimos a história sobre uma sociedade futurista e organizada através de um sistema científico de castas, na qual se percebe através dos personagens que não há vontade livre, por serem todos condicionados. De acordo com o Dicionário do Pensamento Social do Século XX, a “palavra casta indica um grupo hereditário, endógamo, associado a uma ocupação tradicional e classificado, de acordo com isso, segundo uma escala de pureza ritual“, no entanto no livro essa denominação fica restrita a classificação apenas, pois não há hereditariedade, não há indivíduos que se reproduzem com outros da mesma tribo ou classe, para manter a raça ou nobreza.
Tanto no livro quanto no filme não haveria vontade livre, descartada pelo condicionamento; a servidão é vista como algo aceitável devido a altas doses regulares de SOMA, ou seja, felicidade química (droga para alguns e antidepressivos para outros), ortodoxias e ideologias seriam ministradas não somente durante o sono, mas também durantes as festas.
Huxley nos mostra uma sociedade aparentemente "perfeita" através da história de uma jovem chamada Lenina, pertencente a uma das castas altas, que, em uma crise existencial, conhece uma reserva de “selvagens” e particularmente um selvagem chamado John (entende-se como reserva uma alegoria para o mundo real).
Os dois personagens representam as diferenças entre a nova e a velha sociedade, os novos e os velhos paradigmas. Lenine vive em uma sociedade formada por pessoas pré-programadas genética e psicologicamente para desempenhar um papel social e gostar deste, sem questionar ou desejar, nem mais nem menos, simplesmente ser o que lhe foi designado pelo Estado, na qual é quem mantém o