analise do filme A Origem
Mas não deixa de apresentar o seu caráter ideológico do Conspiracionista, no qual condiciona as pessoas a um misticismo científico e espiritual novo. A Origem questiona a realidade de maneira que faz as pessoas admirar o Surrealismo, que é uma das principais filosofias conspiracionista.
A Origem mostra o mundo mental dividido em várias camada de sonho, lembrando muito as dissociações condicionadas do MkUltra. Existem muitos desses filmes de bagagem psicológica. Pela influência protestante no EUA, o Gnosticismo não é tão presente, mas existe a Neurociência, que é um pseudo-ciência que tem a mesma função conspiracionista de condicionar a sociedade a aceitar inconscientemente o "Nova Magia", as Pseudo-Ciências.
É sabido que nos EUA a Psicanálise freudiana não goza de credibilidade científica. Conceitos como psiquismo e inconsciente são ignorados por não serem científicos, sem comprovação empírica. Discutir os sonhos e desejos humanos a partir da sexualidade e das relações infantis com a boca e excrementos é bizarro demais para o puritanismo norte-americano.
A cultura norte-americana é mais prática: se Freud pretendia analisar o simbolismo dos sonhos, o imaginário tecnológico atual pretende fazer uma cartografia e topologia dos sonhos. Muito mais prático, como bem comprovam as neurociências e o neuromarketing. Símbolos são filosóficos demais, enquanto uma cartografia e uma topologia é muito mais eficaz para apontar caminhos para inserir ideias nas mentes.
“A Origem” (Inception, 2010) comprova essa agenda tecnológica. Embora a narrativa