analise do filme Uma carta para Deus
A palavra morte ainda é um tabu para muitas pessoas e falar ou pensar sobre ela ainda é uma forma negativa de perceber a vida, sendo a fuga o mais óbvio caminho a ser seguido. De acordo com Kluber (1969) “sobre a morte e o morrer” há muitas razões para fugir da morte e uma dessas razões é que ela é vista como triste demais e, sobretudo solitária, mecânica e desumana. No filme carta para Deus o sentido para a morte vem de forma de esperança e coragem enfrentada por Tyler, um garoto de oito anos que encara uma batalha diária contra o câncer. Tyler é cercado por uma família que é cheia de amor o que é muito favorável o enfrentamento do adoecimento pelo o ambiente facilitador entre as figuras de apego, conforme se manifesta Bowlby em seu livro Teoria do apego. Apesar do garoto enfrentar a doença com certo heroísmo, sua mãe não esconde a insegurança, o medo de perder o filho para a doença, vivendo de forma temerosa, conforme Bowlby (apud Worden, 1952) a formação do apego com pessoas significativas é considerada comportamento normal, não somente nas crianças mas nos adultos também e é compreensível a forte reação emocional ocasionada por ameaça ou rompimentos desses vínculos. (Bowlby, 1977). Toda doença é uma ameaça à vida e, portanto, pode aparecer como aceno à morte. (Kovács )
As orações de Tyler são feitas em forma de cartas que ele escreve e envia diariamente Para Deus, nessas cartas o garoto expõe todas as suas angustias e preocupações, para consigo mesmo, amigos e familiares. Léa Rosenberg enfatiza sobre o fator espiritual em relação às questões da dimensão humana precisam dessa dimensão espiritual para explicar para o ser humano a que ele veio fazer aqui neste universo, uma forma de se perceber pertencente a algo mais amplo e quanto mais satisfatória for a resposta que o individuo tem a essa busca espiritual, ele vai desenvolvendo, mais tranquilamente ele enfrenta a morte.
A família de Tyler se encontra em diversos