Analise do filme Tempos Modernos
340 palavras
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Apesar de o filme ter um senso humorístico, não podemos deixar de levar em conta a critica política e social que Charles Chaplin faz a época, Revela a desumanização do trabalho em série sem espaço para o mínimo de criatividade ou de realização pessoal. O ser humano perde a sua identidade, a sua individualidade, o seu valor próprio. Todo o trabalho valorizado é o trabalho mecanicista. Ocorria também o processo de especialização: cada trabalhador ficava com uma parte do processo produtivo e se especializava somente nesta parte. No filme, Chaplin faz um operário que tem a função de apertar parafusos. Ele faz isso tanto tempo que até mesmo no horário de almoço ele continua repetindo os movimentos do trabalho em cada lugar que se assemelhe a um parafuso. Cada funcionário tendo ''ênfase nas tarefas'' como pregava a teoria de Taylor e a seguir, a preocupação básica segundo o filme passou para a ''ênfase na estrutura'' com prega a Teoria Clássica de Fayol e com a Teoria da Burocracia de Weber O Homem faz parte linha de montagem como se fosse uma das engrenagens, para que funcionem perfeitamente todas as engrenagens devem estar em perfeita sincronia e principalmente não podem falhar ou isso prejudicara o desempenho de todos. E olhando o presente, vemos que o homem corre mesmo é o risco, do que é pior, de ser substituído pela e não fazer mais parte da máquina.
Outra cena que se assemelha a atualidade é quando ele entra sem querer na frente de um movimento grevista e é preso por isso. Mas, onde estão os direitos dos trabalhadores? Eles não podem nem mais fazer greve para reivindicar melhores condições de trabalho? Atualmente continua a mesma coisa.
Mais do que máquinas precisamos de humanidade.
Mais do que inteligência precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido.
Charles ChaplinV