Analise de um ppp de uma escola de goiânia
"Aos olhos dos viajantes, Goiás era uma terra sem futuro". Seus habitantes eram vistos como preguiçosos, plantava-se apenas o que necessitava.
Chaul faz uma análise seguindo os historiadores contemporâneos, com a concepção de que fatores internos e externos foram causadores da decadência como, por exemplo: falta de braços escravos, mínima urbanização, preguiça, baixa produção e outros. A decadência passou a ser o conceito da situação de Goiás no período pós-mineratório, tornou-se sinônimo da Republica Velha por seu atraso, uma sociedade que parecia não possuir nem o básico para existir devido a sua falta de produção, sua carência de tudo.
As distâncias e as péssimas estradas continuaram como fortes argumentos capazes de justificar as razões do isolamento da região, a solidão dos habitantes e a aparente decadência de Goiás.
Segundo Palacim o mal mais profundo da decadência, e que está na raiz de todos os outros, é o desprezo pelo trabalho, o gosto da ociosidade. Praticavam a "economia de abastânçia" dizia Paulo Bertran, só trabalhavam para sua sobrevivência.
A decadência do conceito se da, a partir da passagem da economia Goiânia no período pós-mineratório para a agropecuária e com o desenvolvimento da implantação dos trilhos da estrada de ferro.
Após a crise da mineração, Goiás passa por um lento desenvolvimento da agropecuária, procurando os caminhos que levariam o Estado a uma introdução cada vez maior no mercado nacional. Isso se consolidou após a modernidade de 30, com idéias expostas e o uso político – ideológico dessas idéias na construção da imagem de um novo tempo, de um Estado Novo, que solucionaria os problemas do passado, de nova capital de acordo com os interesses dos grupos políticos seguintes.
Urgia assim, conduzir Goiás ao seu destino maior, de desenvolvimento e progresso, dentro de um Brasil onde os liberais procuravam construir o "progresso dentro da ordem".
Com a decadência do ouro, os mineiros não tiveram alternativa a não ser ocupar