Analise de mercado

Analise de mercado

Se, ano após ano, o aumento da sensação de calor parece não ter fim, um dos setores mais intrinsicamente ligados ao verão também não perde a toada. De 2003 a 2013, o consumo de sorvetes no Brasil passou dos 685 milhões de litros para 1,244 bilhão de litros, um aumento de 86,1%. A expansão do setor, que projeta manter o ritmo no acumulado de 2014 e nos próximos anos, porém, passa um pouco, justamente, pelos outros períodos do ano, os mais frios, além da melhoria da qualidade em seus produtos. As altas taxas compensam até as questões que ainda desafiam o setor, como a logística complicada.
“É um mercado que não tem volta. Hoje, todo mundo fala de sorvete, há 10 anos não era assim”, comenta o presidente da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abis), Eduardo Weisberg. O dirigente ressalta, ainda, o crescimento no consumo per capita no Brasil, estatística classificada por ele como mais significativa para o real acompanhamento da expansão. Nesse índice, cada brasileiro, nos últimos 10 anos, passou de 3,83 litros para 6,19 litros por ano, um crescimento de 61,6%.
Com uma movimentação de cerca de R$ 2 bilhões por ano, o mercado de sorvetes não foi prejudicado pela crise mundial da economia e se manteve aquecido tanto em termos de vendas quanto com relação a lançamentos, segundo a Abis (Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes).

Atualmente, os picolés representam 19% do mercado de sorvetes, o que equivale a 2,55 bilhões de unidades consumidas anualmente. O sorvete soft também cresce dentro do mix de produtos, com uma fatia de 9%. Já os sorvetes de massa são responsáveis por nada menos que 72% do total, o correspondente a 691 milhões de litros.

Perspectiva
A previsão de crescimento do setor para os próximos dez anos é otimista, porque estão sendo feitos investimentos na expansão das empresas, principalmente no que se refere
Produtos com valor agregado modificam panorama da indústria
Ademais do aumento do consumo, outra