Analise de desenho infantil
INTRODUÇÃO
O ato de desenhar não se trata apenas de um gesto mecânico ao acaso, cada movimento tem um significado simbólico, dessa forma o desenho infantil é alvo de vários estudos e de diversas áreas do conhecimento.
O desenho é para a criança um modo muito significativo e prazeroso de expressão e de representação e que transita entre o real e o imaginário. Desenhar e rabiscar são formas de comunicação e expressão desde os primórdios da humanidade, mas para a criança nem sempre o importante é atribuir significados aos seus rabiscos, pois quando descobre as propriedades do giz, do lápis e da tinta os explora e diverte-se com as novas descobertas, quando rabisca está desenvolvendo sua criatividade e ampliando sua capacidade de expressar-se. Com o passar do tempo, esses rabiscos e desenhos passam a ser feitos intencionalmente e a criança começa a usar o desenho para comunicar seus pensamentos, desejos, emoções, exteriorizar seus sentimentos e brincar com a realidade, seu desenho ganha simbologia e significação potencializando sua capacidade de criar. O primeiro desenho simbólico em sua maioria é o da figura humana.
Através do desenho as crianças brincam, experimentam ideias, emoções e pensamentos, representam o mundo a partir das relações que estabelecem com o outro e com o meio em que vivem. Neste trabalho será realizado um relatório descrevendo as fases e as principais características de cada fase dos desenhos realizados pelas crianças.
Desenho nº 1
N.W – 2 anos O desenho se caracteriza por rabiscos desordenados, sem controle, não respeita o limite da folha, desenha experimentando o material usado.
Para Luquet este desenho está na fase do Realismo Fortuito, fase em que o desenho é realizado ao acaso.
Para Lowelfeld este desenho está na fase Garatuja que é separado em quatro fases: desordenada, controlada, nomeada e diagramada. Este desenho é da fase Garatuja Desordenada.
A criança