Analise das estrategias argumentativas
Argumentar, defender uma tese (um ponto de vista) pode ser simples quando o fazemos oralmente, porque podemos nos corrigir ao mesmo tempo em que falamos. Além disso, podemos utilizar outros recursos paralingüísticos, tais como: gestos, olhares e tom de voz, para tornar mais claro o nosso pensamento.
Contudo, se decidimos argumentar por escrito, é necessário organizar melhor os argumentos que sustentarão a nossa tese. A língua escrita é mais concisa que a falada. Além de não podermos ser repetitivos, temos de ser o mais claros possível, pois não temos contato direto com nosso interlocutor
Texto 1
De acordo com Oliveira (1999), um texto (ou fragmento de texto) argumentativo é aquele em que predomina o modo argumentativo de organização do discurso, ou seja, contém uma afirmação sobre o mundo (tese do argumentador), resultante de uma tomada de posição do argumentador com relação à tese proposta, e um ou mais argumentos que levam o sujeito-alvo da argumentação à adesão.
A fim de conseguir que alguém mude de opinião ou deixe de acreditar em uma coisa para acreditar noutra, um comunicador bem preparado tenta, primeiramente, recriar na mente do outro experiências pertinentes a sua argumentação.
Depois, tenta transformar o modo como seu público percebe o assunto e, ao mesmo tempo, justificar aquilo que é apresentado como verdade.
A linguagem metafórica reforça o caráter lúdico do texto, já que as definições não são tomadas como verdades e sim impressões e atitudes do enunciador. Além disso, a linguagem figurada é um modo de dizer menos assertivo e direto, o que deixa sempre para o locutor uma margem maior para livre interpretação.
Texto 2 – intenções por trás das palavras – crônicas
Há no discurso, então, o campo de manipulação consciente e o da determinação inconsciente. A sintaxe discursiva é o campo da manipulação consciente.
Neste, o falante lança mão de estratégias argumentativas e de outros procedimentos