Analise Critica
Textos trabalhados: Historia e paradigmas rivais: Ciro Flamarion Cardoso; e Sinais: raízes de um paradigma indiciário Carlo Ginzburg.
Ginzburg mostra com muita certeza que a partir do século XIX, formou-se um modelo de estudo cientifico um padrão a ser seguido, o que Ginzburg se refere como paradigma é um modelo, padrão a ser seguido.
Este paradigma nos daria uma veracidade, propiciaria uma certa confiabilidade, pois sem a existência destes qualquer um poderia produzir uma vertente da historia sem que houve-se a menor preocupação com os fatos ali descritos.
O que acontece é que estes paradigmas foram cada vez mais tomando suas próprias linhagens e se caracterizando como a maneira correta de fazer, podemos observar isso no texto do Ciro Flamarion Cardoso que nos leva para dentro de uma discussão sobre, a crise das ciências sociais e a mudança de paradigmas, onde ele faz um resumo destes paradigmas dos principais grupos em que se dividem os historiadores:
“o marxismo e o grupo dos Annales —, posto que em diversas ocasiões, como autor ou coautor, já me pronunciei a respeito.
A visão marxista da história foi adequadamente sintetizada por Adam Schaff nos pontos seguintes, nos quais, segundo afirma, o marxismo estabelece:
“1. Que a realidade social é mutável,
2. Que esta mudança é submetida a leis cujo reflexo são as leis dinâmicas da ciência (histórica),
3. Que as mudanças conduzem a estados periódicos de equilíbrio relativo, cuja característica não é (...) a ausência de qualquer mudança, mas sim a duração relativa de suas
‘formas’ e ‘relações recíprocas’ (hoje expressaríamos isto mais precisamente com as palavras: da estrutura do sistema).”” (p. 24)
Estes seriam os paradigmas dos historiadores marxistas, os padrões a serem seguidos e que serviriam de guia para a construção histórica segundo o ponto de vista marxista.
O modelo seguido pelo grupo dos Annales, segundo Cardoso seria:
Baseando-me em síntese de minha