ANALISE CRITICA O CORPO FALA cap. 11 ao 17.
Ações e reações estão programadas em nosso sistema nervoso, em nosso sistema de percepção. Por vezes nossa percepção é inconsciente, como quando em meio a uma enxurrada de imagens e informações, nosso sistema perceptivo grava inconscientemente somente aquilo que nos interessa.
Nossos membros falam, nossa face fala, ainda que sem a sonoridade emanada pelos lábios, cada parte comunica-se através de um “balão legenda”. Cada movimento, expressão, gesto, acentuação corpórea tem seu significado, sua intenção própria de falar. Nosso corpo fala o que há na mente, conforme pensamos, estímulos são gerados de acordo com o pensamento.
Há situações em que uma expressão corpórea fala mais do que uma frase verbalizada, e já não se faz necessário o uso da comunicação oral. Mas para isto, é necessário compreender a forma de linguagem corporal, é necessário saber ler os sinais emitidos pelo corpo, pois o corpo e seus membros podem dizer uma coisa, mas, o rosto e suas variáveis podem expressar outra coisa. Neste caso é necessário entender esta controversa de sentidos. Saber entender aquilo que realmente está correspondendo integralmente aos estímulos do pensamento do agente.
Tal ensinamento se faz necessário, e adequado para o convívio social, para obter uma harmonia em relações entre seus particulares. Entender o que realmente se quer dizer, vai além de escutar o que fora dito, mas sim, compete também à aquilo que se demonstra.
A obra “O corpo fala” descreve em gravuras, em imagens ilustrativas cada sinal, de cada gesto, de cada postura, de cada inclinação de fronte e tronco, exemplificando à que aquele gesto, ou, aquela expressão corresponde. Cada dizer competente à um sinal gesticulado foi claramente descrito pelos autores, dando assim a capacidade ao leitor, de se compreender, e obter a percepção da linguagem