HOTEL HIL A ARQUITETURA UNIVERSAL
“Os espaços foram estudados nos mínimos detalhes, foi um grande desafio para nós, já que o programa era extenso para atender a todas as necessidades dos idosos”, conta o arquiteto Luiz Felipe Aflalo Hermann.
Num terreno de 2.600 m², com declive de cerca de seis metros, o complexo é composto por dois volumes: um embasamento horizontal com três pavimentos de áreas comuns do hotel e da clínica; o segundo é totalmente verticalizado e foi implantado no alto do terreno, onde se eleva como um prédio laminar com 50 m de comprimento por 17 m de largura, com oito pavimentos onde se distribuem as suítes. Na cobertura foi instalada uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
A frente do terreno foi ocupada por um volume como se fosse uma caixa quadrada, onde se encontram espaços destinados a lazer e múltiplas atividades. No térreo, há restaurante, sala para reuniões e festas, estar com lareira, bilhar, praça, recepção e um porte cochere para entrada de carros.
O primeiro pavimento é dedicado aos pacientes com Alzheimer e às suas necessidades especiais. Aqui os espaços não podem ter muita transparência para evitar que os pacientes percebam o cair da tarde e se deprimam. Outro dado importante é que eles precisam ter referências do passado, visto que sua memória é bastante remota.
Assim, a praça com pé-direito duplo tem cobertura com iluminação zenital e é ambientada como um cenário de 50 anos atrás – postes antigos, piano de cauda, cinema com programação de filmes antigos, barbearia, livraria e mesinhas.
O projeto teve a preocupação de dimensionar corredores e portas, deixando-os mais largos para possibilitar a passagem de pessoas com andadores, bengalas e cadeira de rodas. As portas possuem 1 metro de largura e suas maçanetas são em formato de alça