analise critica do nascimento da Política de Saúde Pública no Brasil até a Constituição de 1988.
Duas laudas. Conforme normas da ABNT.
No Brasil, as primeiras leis sociais datam do final do século XIX. Contudo, considera-se que no Brasil as primeiras políticas públicas de proteção social, só viriam a surgir, a partir do processo de industrialização, com o movimento operário grevista.
No início do século, as campanhas sanitárias assumiram especial importância na economia agrário-exportadora, pelo controle dos portos e das estradas de ferro. As campanhas contra a varíola, com a lei de vacinação obrigatória em 1904, contra a febre amarela e a peste bubônica, marcaram as primeiras décadas do século, demandando medidas de saúde como respostas momentâneas a estes problemas. A Saúde nesta época foi marcada por campanhas sanitárias e reforma dos órgãos federais.
Já em 1923, foi promulgada a Lei Eloy Chaves, que instituiu as Caixas de aposentadorias e Pensão (CAPs), sendo considerado o início das políticas sociais no Brasil. Muito embora, essa política, tenha sido decorrente do movimento operário grevista e não da preocupação com o bem estar social. As CAPs eram organizadas por empresas, sendo administradas e financiadas por empresários e trabalhadores, os quais eram responsáveis por benefícios pecuniários, como serviços de saúde para alguns empregados de empresas específicas, em sua maioria de importância estratégica para a economia. A Lei Eloy Chaves, além da seguridade social, concedia serviço médico-assistênciais e medicamentos aos “segurados”. Antes desta lei, muitas fábricas já forneciam serviços médicos aos seus trabalhadores, muito embora parte do custo fosse pago pelos próprios trabalhadores através de descontos nos salários.
Neste período, o Brasil passava por várias transformações políticas e econômicas. Do ponto de vista histórico, Getúlio Vargas chegava ao poder com a Revolução de 30, no qual uma de suas primeiras medidas foi a Criação