Analise critica das Proposicoes Curriculares da Secretaria Municipal de Educacao BH
As proposições analisadas trazem algumas diretrizes muito interessantes que até pouco tempo atrás não eram valorizadas, como a preocupação com a realidade sociocultural das escolas e alunos, como demonstra esse trecho retirado do documento analisado1:
Estudar História implica, no sentido aqui proposto, a tematização de conteúdos do presente ao passado, do passado ao presente, das realidades universais e particulares, sem pressupor, necessariamente, caminhos perceptivos pré-determinados.
Muito mais do que decorar datas e eventos aleatórios no tempo, o ensino de História deve ajudar o aluno a construir sua visão crítica do mundo e de todos os fatos que o rodeiam e é isso que percebemos quando nos vemos diante da Proposição Curricular de Belo Horizonte, percebemos que estamos diante de algo complexo que carrega inúmeras particularidades que acabam por fazer da proposta algo multifacetado no sentido de sua composição e de suas respectivas representatividades. O processo de formação de um currículo aborda questões que vão além do plano pedagógico como avaliações econômicas e determinado ponto de vista político em relação à educação. A própria escolha pelo termo educando e educador revela a percepção a tais questões.
A partir dos eixos norteadores e capacidades apresentadas na Proposição, podemos perceber que o caminho escolhido para que o ensino de História seja mais eficaz e interessante, é oportunizar ao aluno o contato com documentos de diferentes épocas, com textos produzidos por autores especializados, a leitura e interpretação de obras literárias, pinturas, gravuras, textos jornalísticos que tenham sintonia com os conteúdos enfocados. O contato com filmes, jornais, revistas e músicas, com certeza, darão uma valiosa contribuição.
Neste sentido é importante perceber a Proposição Curricular como consequência de um plano