Política industrial é um conjunto coordenado de ações, envolvendo setor público e setor privado, visando ampliar a competitividade da indústria. O objetivo final é impulsionar o crescimento econômico e o emprego do setor industrial. Assim, a política industrial é um componente de uma estratégia de fortalecimento da indústria e parte indispensável de uma política de desenvolvimento. O objetivo final é impulsionar o crescimento econômico e o emprego do setor industrial. Assim, a política industrial é um componente de uma estratégia de fortalecimento da indústria e parte indispensável de uma política de desenvolvimento, a qual, além do setor industrial, deve contemplar políticas para outros setores que compõem a economia. Houve, portanto, a preocupação em construir setores com vistas à convergência da estrutura industrial para um padrão semelhante àquele identificado nas economias industrializadas. A evolução do processo se deu da seguinte forma, estabeleceram-se novas instituições voltadas à industrialização, as quais corroboraram gradativamente para a mudança do centro dinâmico da economia. Na década de 1980, o Brasil não adotou nenhuma política industrial devido à grave crise econômica do país. Com o governo Collor, o Brasil promoveu uma abertura unilateral da economia e criou programas para avaliar a competitividade do setor industrial. O governo Fernando Henrique adotou a concepção de que uma política econômica com sólidos fundamentos macroeconômicos seria a melhor maneira para o Estado contribuir para o crescimento industrial. O governo Lula inicia em 2003 numa conjuntura bem definida: relativa estabilidade macroeconômica, risco país em queda, início de um ciclo de alta de preços internacionais, relação divida interna/PIB em declínio, mas ainda com altas taxas de juro e câmbio sobre apreciado. A PITCE resultou da combinação de dois vetores que atuaram simultaneamente. Em primeiro lugar retomado de políticas ativas pró-desenvolvimento, sobretudo na defesa da