Analisar e discutir a partir do filme “Spartacus”, as estruturas sociais presentes no contexto descrito, suas relações com processos educacionais e eventuais permanências nas relações sociais atuais.

FATEFFIR – Faculdade de Teologia e Filosofia Fides Reformada
Polo de Rio Verde – GO

Analisar e discutir a partir do filme “Spartacus”, as estruturas sociais presentes no contexto descrito, suas relações com processos educacionais e eventuais permanências nas relações sociais atuais.

Trabalho apresentado ao Curso de Mestrado em Educação Holística da FATEFFIR – Faculdade de Teologia e Filosofia Fides Reformada.

Disciplina: História da Educação
Orientador:Prof. Dr. Adair Purcena Guimarães
Mestrando: Camilo de Macêdo Filho

Rio Verde – GO – Junho de 2014

O filme épico Spartacus, dirigido por Stanley Kubrick (1960), é uma adaptação do livro homônimo de Howard Fast, que, inspirado em um personagem real – Espártaco (120 - 70 a.C.) –, relata a trajetória do protagonista, que surge em cena como escravo e que aos poucos é transformado em gladiador e, posteriormente, líder da maior revolta de escravos do Império Romano, conhecida como Terceira Guerra Servil. Para a compreensão desse processo de transformação do protagonista, de escravo à líder de uma revolta contra o Império Romano, torna-se necessária uma análise dos elementos sociais que constituíram o contexto histórico romano do periodo citado. Com o desaparecimento do modo de produção baseado na coletividade, constitui-se o escravagismo, primeira grande divisão de classes sociais ou primeira divisão social do trabalho. De um lado o prisioneiro de guerra que passa a ser o escravo, isto é, trabalhador forçado, sem nenhum direito, incluindo aí o direito à própria vida. De outro lado o proprietário dono do escravo, que nada produz e tem a ociosidade como forma perfeita do homem livre viver. O período retratado no filme, caracteriza-se, economica, social e politicamente falando, pela introdução da moeda metálica, o dinheiro, os juros e a usura; do fortalecimento dos comerciantes como intermediários; da propriedade privada da terra e a hipoteca e do