An lise de textos 1
Observa-se que o hábito de ler, principalmente entre os mais jovens, tem se tornado cada vez mais escasso. Tal situação, como pontua Darisa Matos em seu texto “a leitura e a escrita segundo escritores e intelectuais contemporâneos”, acaba desenvolvendo nos jovens uma incapacidade de adequar-se aos diferentes contextos linguísticos, o que resulta em uma inaptidão linguística em áreas de importância relevante na formação do indivíduo.
Desse modo, é importante frisar que, além de despertar o encantamento pela leitura, faz-se necessário estimular o desenvolvimento de uma leitura crítica, o que somente ocorre com a bagagem adquirida ao longo do processo de leitura. Aquele que lê, certamente terá maior facilidade em compreender o mundo ao seu redor, de discernir sobre os fatos apresentados e de criar soluções para os problemas apresentados.
Corroborando com tal entendimento, o escritor angolano Agualusa brilhantemente afirmou que “não é possível escrever um livro sem ter lido muitos livros”, o que traduz a necessidade de fomentar e estimular a prática da leitura. Uma das formas mais eficientes é a criação de bibliotecas públicas, vez que grande parte da população não tem acesso aos livros em decorrência dos preços elevados, o que acaba transformando o livro em um artigo de segundo plano.
Uma vez facilitado o acesso da população aos livros, o número de leitores aumentará progressivamente, conforme já observado em diversos países e em diversas comunidades.
A atividade da leitura requer assiduidade e compromisso. Deve ser incentivada e apresentada de forma que desperte interesse naqueles que serão leitores. Ler conteúdos de interesse próprio pode ser algo que impulsiona o hábito de ler, mas a prática não se resume às leituras e às produções textuais obrigatórias do ambiente ao qual se pertence. Se o contato textual do indivíduo é limitado, isso resultará em restrito conhecimento de mundo, já que não se constroem muitos referentes, e, por ter um arcabouço