An Lise Comparativa
Introdução
O presente trabalho propõe examinar comparativamente o processo tradutório feito pelos portugueses Viscondes de Castilho e Azevedo, da primeira parte de Don Quijote de la Mancha, do espanhol Miguel de Cervantes (1547 – 1616), sendo essa a tradução a mais publicada até hoje na língua portuguesa.Os trechos selecionados versa sobre quem foi, o que fazia, do que vivia a personagem título e de como ela enlouqueceu lendo romances de cavalaria. Esses fragmentos escolhidos por tratar-se da descrição de comidas, vestimentas e outros temas específicos, apresenta diversas dificuldades em sua tradução, o que leva a refletir sobre as decisões tomadas pelo tradutor desta obra.
Para traduzir um texto de qualquer área de conhecimento, é necessário possuir certas habilidades. Existe uma ideia geral de que para se traduzir basta conhecer uma língua estrangeira e iniciar o trabalho, porém esta é uma ideia equivocada, pois um tradutor completo sabe utilizar-se não só de seu conhecimento bilíngue, mas também de seu conhecimento de mundo, intuição e conhecimento textual, das ferramentas tradutórias e, acima de tudo, é fundamental que o tradutor seja um leitor maduro e experiente, capaz de ver coisas que um leitor comum não alcançaria.
Desenvolvimento
Através dos tempos, “Dom Quixote” passa a ser considerada uma obra clássica e se produz um fenômeno de reconhecimento e prestígio dos textos de Cervantes, imerso em uma tendência geral, adquiriu respeito e reconhecimento na literatura, tornando-se aos olhos do mundo presença de suma importância na história da literatura hispânica, bem como da literatura universal.
Por este motivo, para tornar a obra um pouco mais acessível àqueles que não dominam a língua espanhola, começaram-se a fazer traduções nas mais diversas línguas para que a obra fosse divulgada em várias culturas e então, desta maneira, tornar possível a muitos leitores desfrutar de Dom Quixote e suas peripécias em sua língua natal.
A primeira