Amyr klink
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Sobre o Autor e a Obra:
Amyr Klink é sempre surpreendente. Depois de cruzar o Atlântico em um minúsculo barco a remo travessia relatada em Cem dias entre céu e mar -, lançou-se em outro projeto assombroso: passar um ano inteiro na Antártica, dos quais seis meses imobilizado no gelo, em companhia apenas de pingüins e leões-marinhos. Para realizar esse sonho, no final de 1989, partiu no veleiro Paratii para uma viagem que iria durar 22 meses. Navegando solitário por mais de 50 mil quilômetros, alcançou não apenas o continente gelado do Sul, mas também as geleiras do pólo norte. E trouxe na bagagem dois punhados de pedrinhas, um da Antártica e outro do Ártico; símbolos da misteriosa matéria de que são feitos os mais belos e ousados sonhos.
índice
CARTA DO HÉLIO CAP.O1 – A ESCUNA AZUL CAP.02- B ARCOS SEM M AR CAP.03 - PARTIR CAP.04 - No PAÍS DOS ALBATROZES CAP.05 - GELOS VERMELHOS CAP.06 - PUPILAS QUADRADAS CAP.07 - N AVIOS FELIZES CAP.08 - PASSAGEIROS DO TEMPO CAP.09 - O OUTRO LADO DO GELO CAP.10 - A BAÍA PARTIDA CAP.11 - ATÉ A VOLTA, RAPA NUl! CAP.12 - O RAIO VERDE CAP.13 - CABOS IMPASSÁVEIS CAP.14 - JUNTANDO AS PEDRAS AGRADECIMENTO BIBLIOGRAFIA SUGERIDA "O CAMINHO DAS PEDRINHAS" (MAPA)
CARTA DO HÉLIO
PARA: Amir/Paratii
DE: Hélio / Vagabundo
PARA LER NAVEGANDO Meu amigo Amir E quase excesso de liberdade lhe chamar de amigo. Eu, basicamente, sei dos seus feitos (que respeito e admiro), mas me sinto um tanto presunçoso lhe chamando de amigo. Pois, apesar de bastante termos conversado, e sempre, de minha parte pelo menos, sentindo sempre uma grande empatia, não cheguei na sua intimidade. Falha minha? Falha sua? Pouco importa, talvez mesmo resultado (e empenho) de nossa timidez (acredite, eu falante, cheio de conversa, sempre serei um tímido irrestrito. Algo irrecuperável. Também não importa, gosto de mim!). Mas, voltando á conversa, lhe chamo de amigo, porque independentemente de