Amostra Indeformada
1. INTRODUÇÃO
Todo o processo de ensaio de amostras (deformada e/ou indeformada) visa fazer o relato da caracterização do solo, o qual dependerá da qualidade da amostra e do procedimento de ensaio adotado.
Desta forma, o processo de amostra indeformada caracteriza-se como sendo o solo que se rompe, o qual é removido e então molda-se sem maiores alterações. Obtido através do corte do solo do tamanho desejado que posteriormente é coberto para evitar perdas de umidade e rupturas.
Com tudo, esse método só pode ser empregado em solos que não se deformem, desagreguem ou quebrem quando são removidos, sendo assim tal processo é usado para determinar características de solo “in situ” e sua viabilidade em função da retirada de amostras varia de acordo com o solo a ser amostrado. Uma amostra indeformada portanto, pode ser obtida de diversas maneiras dependendo da cota da amostragem, da densidade do solo e da posição do lençol freático. É importante ressalta que tanto para a amostragem quanto para os ensaios existem normas, brasileiras e estrangeiras, que regem o assunto e que, portanto, devem ser obedecidas para melhores resultados.
A coleta de amostras se divide em duas classes: Indeformada de Superfície e Indeformada em Profundidade, aos quais podem ser extraídas através de procedimentos como:
- Talhagem de blocos;
- Cravação de cilindro (tipo: hilf, CBR, mini CBR e triaxial);
- Amostrador da sondagem percussão e shelby;
− Os invólucros (blocos, cilindros e cânulas).
2. AMOSTRA INDEFORMADA DE SUPERFÍCIE
Como o próprio nome já diz, se caracteriza como sendo a coleta realizada próxima a superfície do terreno natural, ou próxima à superfície de uma exploração acessível, no qual é utilizado amostradores em que o processo de avanço é por aparamento (cilindros e anéis biselados) ou escavações (blocos).
2.1 Procedimento
A retirada de amostra indeformada por escavações (blocos) pode ser executada em