Teoria das Cordas
Apesar do sucesso dessas teorias, elas ainda deixam algumas questões em aberto. Primeiramente, a Relatividade Geral não consegue explicar a teoria do Big Bang nem o comportamento dos buracos negros. Em segundo lugar, a Física Quântica não oferece uma explicação satisfatória para a gravitação.
A teoria das cordas foi desenvolvida na tentativa de unificar essas duas principais teorias da Física Moderna. Ela começou a ser desenvolvida em 1919, por Theodor Kaluza, e continua evoluindo. A última inovação foi proposta por Edward Witten entre 1994 e 1997. Mas em que consiste a Teoria das Cordas?
Se você observar uma deserto, em certa altura, o que você verá será um espaço contínuo cuja cor dependerá da coloração da areia que o compõe. Mas se você chegar perto desse deserto, verá que ele é formado por minúsculos grãos de areia. Esses grãos, por sua vez, são constituídos por partículas ainda menores invisíveis a olho nu: os átomos. Estes têm sua estrutura formada por elétrons, prótons e nêutrons. Sendo que os prótons e nêutrons, por fim, formam-se de partículas elementares chamadas de quarks. É até esse ponto que vai a física convencional, a teoria das cordas vai um pouco mais além.
De acordo com a teoria das cordas, os quarks são formados por pequenos filamentos de energia semelhantes a pequenas cordas vibrantes, daí o nome dado à teoria. Essas cordas estariam vibrando em diferentes padrões, com frequências distintas, produzindo as diferentes partículas que compõem o nosso mundo. Observe o esquema da figura a seguir:
A figura mostra que se a matéria for descomposta em suas menores partes, veremos que ela é constituída por pequenas cordas
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