Amor

Desde o pisar na calçada molhada até aquele beijo, tudo tinha sido especial, conhecer a moça foi algo magnifico e só de imaginar que a noite ainda nem estava no começo seu sorriso bobo acabou sendo solto, perdido em pensamentos longos que giravam em torno apenas dos dois, mas logo seu transe foi interrompido pela moça de feição angelical, foi guiado até o centro da sala, mais próximo do sofá e dos outros móveis. Ao ouvir a doce voz da moça o rapaz fechou um pouco o sorriso e se aproximou seus lábios dos de Penelope novamente, depositando ali um curto beijo que terminou com um estalo dos lábios de ambos, ao se afastar olhou nos olhos da ruiva e disse
-Perdono, precisava fazer isso para garantir que isso não é um sonho.
Então apontou o dedo para a pequena cozinha, apontou para a pequena geladeira atrás do balcão.
-Ali minha querida, eu sei que é meio imbecilidade de minha parte tomar refrigerente junto a ti, por isso se quiser pode continuar a tomar o vinho, não tem problema
Se virou brevemente para ir em direção do toca disco que rodava o vinil, o desligou para ligar o som. Já havia um CD ali jogado, abriu a case e o colocou dentro do aparelho... Apertou algumas vezes o botão de avançar para passar as musicas até que aquela conhecida guitarra era iniciada. Era Johnny B. Goode de Chuck Berry, quando a musica se iniciou o rapaz rapidamente se virou e olhou para Penny, imitando a guitarra com as mãos e fazendo caretas, quando Chuck começou a cantar o rapaz se colocou a dubla-lo, foi caminhando então em direção do sofá, onde o pisou no estofado e pulou o encosto, indo em direção de Penelope ainda dublando o a musica ao fundo. O rapaz sorria de uma forma semelhante ao um adolescente, seu espirito parecia dançar dentro de seu corpo e sua felicidade era demonstrada com suas caretas ao dublar a canção.
Mesmo com as latas nas mãos dela, Takuya pegou Penelope, agarrou sua cintura e a sustentou até a colocar em seu ombro, carregando a garota até a área mais espaçosa da