amor sem escalas

ANÁLISE DO FILME “AMOR SEM ESCALAS”

1- Introdução
O filme “Amor sem escalas” dirigido por Jason Reitman tem como cenário a crise econômica que afetou empresas nos EUA em 2008. As empresas recorreram às demissões para reequilibrar suas finanças e com o objetivo de amenizar o sofrimento dos funcionários, terceirizavam as demissões com o oferecimento de um pacote de benefícios para a recolocação no mercado. O filme estrelado por George Clonney, Anna Kendrick e Vera Farmiga retrata muito mais do que uma relação profissional, ele nos remete a um pensamento de como as ações sem planejamento ou experiência podem arruinar um projeto ou a vida de seus colaboradores.

Sinopse: Ryan Bingham (George Clooney) tem por função demitir pessoas. Por estar acostumado com o desespero e a angústia alheios, ele mesmo se tornou uma pessoa fria. Além disto, Ryan adora seu trabalho. Ele sempre usa um terno e carrega uma maleta, viajando para diversos cantos do país. Até que seu chefe contrata a arrogante Natalie Keener (Anna Kendrick), que desenvolveu um sistema de video conferência onde as pessoas poderão ser demitidas sem que seja necessário deixar o escritório. Este sistema, caso seja implementado, põe em risco o emprego de Ryan. Ele passa então a tentar convencê-la do erro que é sua implementação, viajando com Anna para mostrar a realidade de seu trabalho. (sic) Proposta do Desafio Profissional

Neste contexto, Bingham tenta utilizar de clareza e empatia para amenizar o sofrimento, raiva e frustração dos funcionários, uma vez que, geralmente são funcionários mais antigos da empresa e sem perspectivas de uma nova vida profissional. Com tantos avanços tecnológicos e oportunidades de novas idéias, Keener apresenta uma nova forma de demissões por videoconferências, sendo desnecessária a locomoção de um funcionário para as demissões, toda a entrevista seria realizada do escritório central. Bingham, experiente em estabelecer relações e vendo seu emprego ameaçado, teme pelo sucesso