AMOR LIQUIDO

RESENHA CRÍTICA
Amor Líquido – Sobre a fragilidade dos laços humanos, de Zygmunt Bauman

Nome: YARA ROCHA DA SILVA DUARTE T.I.A: 41357108 Turma: 2º G Professor: GERSON LEITE
Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos/ Zygmunt Bauman; tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeireo: Jorge Zahar Ed., 2004

O autor relata a insegurança de laços humanos flexíveis presentes na modernidade, onde relacionamentos tanto na forma pessoal, quanto familiar, como até mesmo no próprio convívio social, se rompem com facilidade. E busca esclarecer com que forma essas pessoas se ligam, mesmo numa sociedade sem vínculos.
A sua tese é centrada no argumento em que vivemos em um mundo onde as relações dissolvem, elas não são solidas, duráveis. O amor é um amor não durável que “escorre”, que não sustenta, por isso chama-se, amor líquido. Para ele estamos na era em que os bens e as relações são usáveis e descartáveis a fim de abrir espaço para outros bens e usos. O homem moderno busca o outro pelo medo à solidão, mas a fragilidade das relações humanas é tamanha que as pessoas procuram manter o outro a uma distância que permita o exercício da liberdade e do descarte quando for conveniente.
No primeiro Capitulo “Apaixonar-se e Desapaixonar-se” o autor afirma que o amor e a morte são os dois principais personagens desta história. Ambos são eventos que ocorrem no tempo humano. Assim, não se pode aprender a amar, tal como não se pode aprender a morrer. A autora afirma que existem pessoas que são particularmente "propensas" ou "vulneráveis" ao amor.
Os relacionamentos em geral, estão sendo tratados como mercadorias. Se existe algum defeito, podem ser trocadas por outras, mas não há garantia de que gostem do novo produto ou que possam receber seu dinheiro de volta. A sociedade atual está criando uma nova ética do relacionamento, os relacionamentos estão cada vez mais