americas
Esse capítulo procura mostrar a heterogeneidade da sociedade da América Portuguesa e o hibridismo que a caracterizou. Foi, por excelência, uma sociedade mestiça, fruto das três diferentes culturas que a formaram. Cabe ressaltar, com já se fez na Problematização do Tema, que quando se fala em cultura africana, está se pensando nas diferentes culturas de diferentes grupos, vindos de diversas partes da África, assim como nossos diferentes grupos indígenas também possuíam culturas diferentes. Procurou-se, nesse capítulo, apresentar, em primeiro lugar, as formas de morar e de viver no nordeste açucareiro. Na seção Análise e interpretação: versões, opiniões e fontes diversas há um documento sobre o que é ser um senhor de engenho no Brasil, da lavra do jesuíta Antonil, que o considera como se fora um fidalgo do Reino, e um texto de Mary Del Priore que mostra a vida difícil e sem brilho do senhor de engenho no Nordeste açucareiro, numa perspectiva inovadora.A seção O tema em foco apresenta um texto de Stuart Schwartz sobre a heterogeneidade da elite baiana, muito além da mera presença de senhores de engenhos. Este é um texto que quebra a velha bipolaridade pretensamente existente na área açucareira entre o senhor de engenho X escravo.O capítulo trata a seguir da sociedade na região mineradora, especialmente as formas de viver. Na seção Análise e interpretação: versões, opiniões e fontes diversas tratam-se das mulheres na sociedade mineradora e é apresentado um documento do Conde de Galvêas que mostra a coerção sobre as mulheres do Distrito Diamantino. Na seção O tema em foco, examina-se um trecho do verbete de