America latina

A América Latina vem apresentando nos últimos anos diversas evoluções na busca da sua autonomia. Como destaca o autor Almiro Petry, “vivemos não em uma época de mudanças, mas em uma mudança de época”. Mudanças estas, que alimentam as esperanças de milhares de pessoas que vivem sob a exclusão, sem as mínimas condições de viver dignamente e dependendo basicamente de políticas públicas compensatórias.
Nossos dois maiores problemas a serem dizimados, são a pobreza e a desigualdade. Quase metade da população latino-americana não tem suas necessidades básicas atendidas. E se levarmos em conta apenas as crianças, mais da metade pode se dizer que são pobres.
O alto índice de mortalidade infantil na America Latina é ainda mais assustador, chegando a ser quatro vezes maior que em países desenvolvidos.
Almiro apresenta em seus textos índices que demonstram a enorme carência dos latino-americanos em relação ao acesso das crianças à educação, ao baixo índice de atendimento a serviços sanitários básicos, ao baixo acesso a eletricidade, a água potável, entre muitos outros. É lamentável ver que o Brasil, mesmo sendo um país que já avançou muito, ainda possua cerca de 40% de sua população com menos de cinco anos de escolarização e ainda, que cerca de 30% residam em habitação inadequada.
O grande problema enfrentado em relação ao acesso a educação, nos da à dimensão dos problemas que enfrentaremos no futuro destas nações, tendo os países nas mãos de adultos incapazes de formular uma opinião própria sobre determinados assuntos, ficando a mercê da opinião pública apresentada nas mídias. Fator este, que mostra a grande necessidade de se priorizar investimentos na educação, ciência e tecnologia como aponta Petry.
O PIB dos países da America Latina, seguem em ascensão, porém a riqueza continua sendo muito mal distribuída, ficando nas mãos de poucos.
Levando em conta o problema da desigualdade, o país latino-americano que apresenta o maior índice é o Brasil, ocupando uma posição