Ambiguidade do Trabalh
Do latim, tripaliare, a origem a palavra trabalho denota um significado negativo à essa força motora das sociedades atuais. Tripaliare era um instrumento usado para atar condenados ou manter preso animais indóceis.
Embora com essa etimologia, o trabalho não possui apenas esse sentido. Há, outrossim, um aspecto positivo utilizado atualmente, o de que o trabalho humaniza e liberta.
É através do trabalho que o homem modifica a natureza, ou seja, seu meio. Essa interferência resulta em uma construção benéfica, uma vez que o mesmo reorganiza seu espaço adequando-o às suas necessidades e interesses. A este processo chamamos de móvel da cultura, é nesse aspecto que observamos, por conseguinte, a característica positiva do trabalho como libertação, posto que ao modificar a natureza o homem constrói sua cultura e nesse sentido não fica a mercê das determinações naturais.
2. O trabalho na antiguidade
Nas sociedades tribais o trabalho era compartilhado entre todos, adotando apenas a distinção de gênero como critério para a divisão do trabalho.
Os homens trabalhavam derrubando arvores para moradia ou cultivo do plantio e caçando o alimento, as mulheres, por outro lado, semeavam e faziam a colheita, bem como cuidava da casa e dos mais novos.
Desse modo não existia diferença entre os componentes da tribo, todos eram responsáveis pela organização e crescimento do clã, ou seja, não existia propriedade privada tudo que havia na terra ou era conseguido pelos esforços do grupo era comum a todos.
Ao contrário do modelo citado anteriormente, o comunismo primitivo passou a existe à contramão do modelo vigente à época. Nele, a propriedade deixou de ser comum e passou a ser privada. Um dado homem delimitou um espaço e disse que aquela região era dele. Nascem aí os primórdios da propriedade privada e da desigualdade social, porquanto alguns passaram a ter posse de capital maior, designados proprietários, ao passo que outros pouco ou nada tinham, os não