ambiente de inovaçao
É permitido tentar Empresas que pressionam seus funcionários com avaliações de desempenho podem estar perdendo no quesito inovação. Como demonstra Amy Edmondson, da Harvard Business School, é o ambiente de trabalho psicologicamente seguro que estimula a inovação, mesmo que não haja estímulos formais
O Bank of America decidiu, no ano 2000, tornar-se líder de inovação em seu setor. Criou, então, um programa para estimular a experimentação em algumas agências que serviriam de laboratório. Os funcionários deveriam inovar tanto em produtos como em conceitos de serviços. As experiências bem-sucedidas –medidas a partir de parâmetros como satisfação do cliente ou aumento dos lucros– seriam recomendadas para implantação em todas as agências do banco no país.
Os executivos mais graduados da instituição deram apoio às inovações, além de reconhecerem abertamente que experimentações relativas a novas idéias sempre envolvem erros. Na verdade, uma margem de erro de 30% foi oficialmente considerada “tolerável” em um contexto de novidades e de riscos.
No início, contudo, o sistema de remuneração do banco não foi modificado: manteve-se baseado em medidas de desempenho de rotina, tais como a abertura de novas contas. Isso significava que o objetivo declarado de aumentar a inovação em determinadas agências não se traduzia em recompensas. Pelo contrário. Os funcionários poderiam ser prejudicados caso consumissem seu tempo com a experimentação de idéias novas ou tentativas mal-sucedidas. Resultado: muitos funcionários se sentiram relutantes em ousar até que a equipe gestora promovesse mudanças para harmonizar o sistema de remuneração com os novos valores da empresa.
Esse exemplo mostra como exigências de desempenho em tarefas de rotina podem minar iniciativas que buscam aumentar a inovação quando se enviam mensagens dúbias à organização.
O que significa “experimentação”?
Experimentação é um processo de tentativa e erro, no qual cada