Amarna
Amarna, hoje é uma das mais visitadas do Egito.
Situa-se nas margens do Rio Nilo e entre duas principais cidades, Mênfis e Tebas.
A cidade foi fundada pelo faraó Aquenáton, da dinastia
XVIII em aproximadamente 1380 a.C..
Ele declarou ter sido orientado pelo Deus Atón.
Aquenáton defendia a adoração a um só Deus, Atón, sendo então, julgado por alguns investigadores, monoteísta e, por outros, henoteismo.
Ao fundar a cidade, realizou mudanças radicais causando conflitos e indignação em certa parte da sociedade.
A cidade durante o período que Aquenáton estava no poder, se tornou a capital do Egito, porem com a morte do faraó, a capital voltou a ser Tebas.
´’Raros são os vestígios das grandes construções projetadas por Akhenaton, que deve ter sido tão revolucionário nos seus gostos artísticos como foi nas suas crenças religiosas, fomentando conscientemente um novo estilo e um novo ideal de beleza ao escolher os seus artistas.’’ (H.W.Janson)
Com traços estranhamente cadavéricos e contornos ondulantes bem vincados.
O retrato de Akhenaton (Amenhotep IV)
1360 a.C
As filhas de Akhenaton
Rainha Nefertiti 1360 a.C
Os templos da nova cidade eram a céu aberto, partindo da ideia de que Atón, do céu, pudesse ver o que era ofertado a ele.
Cercado por uma muralha, a entrada principal era formada por 2 pilones, seguiam-se 6 pátios ao ar livre, que formavam o Gem Aten, local onde o Atón morava.
Este edifício tinha 365 altares quadrangulares construídos em pedra que serviam para se realizarem a oferendas a Aton, estando o número relacionado com o número de dias do calendário egípcio.
A cidade não possuía muralhas ao redor, constituída por pequenas aldeias que abrigavam uma parte da população e estavam próximas umas das outras.
Foi planejada e dividida em áreas de desenvolvimento.
Onde fica o palácio real e os templos era chamado de
Cidade principal, havia o