Amar, verbo intransitivo
Fräulein Elza é uma alemã contratada pelo chefe de família Souza Costa para iniciar seu filho, Carlos Alberto, de 15 anos, na vida sexual. Entra na casa como governanta e passa a dar aulas de piano e alemão para os filhos do casal.
Carlos é um garoto meio ingênuo e aéreo. De início fica disperso demonstrando desinteresse por Fräulein e por seus ensinamentos. O jovem também não percebe as investidas da professora. Entretanto, com a convivência, surge uma atração por Elza e um súbito interesse e dedicação nos estudos.
A mãe, dona Laura, percebe o apego do filho com a governanta, fica preocupada com o que possa ocorrer e a chama para ter uma conversa, chegando pedir que deixe a residência. Surpresa, Elza vê então que Souza Costa não contara a verdade à mulher como havia dito que faria. Resolve esclarecer tudo. Dona Laura e Souza Costa decidem deixar a professora terminar sua missão.
As investidas, agora mais diretas, logo resultam no ato sexual, passando o rapaz a frequentar todas as noites o quarto da governanta. Há um envolvimento de ambas as partes e preocupada em manter o controle da situação, Fräulein decide acelerar seu rompimento com Carlos.
Em uma plano armado pelo pai e pela própria mestra, os dois são flagrados juntos no quarto. Souza Costa passa sermão no filho e alerta para as implicações que poderia gerar. Ela vai embora deixando Carlos arrasado. Contudo, depois de semanas apático, o rapaz volta a vida normal, já recuperado.
Há um reencontro. Elza já está com um novo aluno, visualiza Carlos em uma festa de Carnaval, joga uma serpentina. Ele a vê, faz um aceno discreto e segue, acompanhado de uma jovem. Ela volta à atenção para seu aluno. Sabe que fez seu trabalho com Carlos, foi sua professora do amor.