Amanda
A Metodologia
Neste artigo são abordadas várias metodologias, métodos defendidos por diversos autores. * Friedman em 1953, em seu artigo argumenta que o objetivo final da economia é a previsão, ou seja, o resultado de exercícios de estática comparativa e que economia não é nada mais do que uma área aplicada da estatística. Friedman também discute o problema da escolha de hipóteses alternativas, critérios para a escolha, destacando como mais importante Simplicidade e a capacidade de explicar outros fenômenos e para ele o único critério que jamais dever ser utilizado é o realismo da hipótese, as teorias devem ser aceitas e não não-rejeitadas, na medida em que suas previsões sejam corroboradas por evidências. O realismo subjetivo das hipóteses não desempenha nenhum papel nessa história. * Coase em 1981 em seu artigo faz uma crítica aberta ao artigo de Friedman. Segundo ele, Friedman não é positivo, “como a ciência econômica é feita”, mas sim normativo, “como ela deveria ser feita”. Assim, argumenta por meio de exemplos que os economistas não seguem as recomendações de Friedman na escolha entre teorias. Na verdade, testes empíricos só são feitos para as teorias que são tidas como razoáveis para um grupo grande de economistas. A final, que jornal vai publicar um trabalho empírico rejeitando uma teoria em que ninguém acredita? Afirma, caso os economistas de fato seguissem as recomendações de Friedman, não haveria mais progresso na ciência econômica, e duvida que exista qualquer separação entre as idéias do pesquisador e as conclusões de suas teorias. Para ele, o processo de competição entre idéias leva ao progresso da ciência econômica. * McCloskey em 1983 distingue a retórica oficial da economia, que defende as idéias de Friedman, que é a forma como os economistas efetivamente discutem economia nos seminários e círculos acadêmicos.
Para McCloskey, previsões não devem servir de critério para a escolha entre