Amanda

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No século XIX, um dos fenômenos fundamentais abordados em questão, é a denominação a ascensão da vida pelo poder, onde se refere uma posse de poder sobre o homem ao passo que ser vivo, uma espécie de estatização do biológico. Para tal compreensão sobre o ocorrido, podemos relatar ao que era a teoria clássica da soberania que auxiliou de quadro para todas as análises sobre a guerra, as raças e etc. Foucault fala sobre o surgimento de uma nova forma de poder, resumindo, sobre novas tecnologias do poder, ele chama de biopoder, a biopolítica, o que não se contrapõe às tecnologias da disciplina do corpo, mas que coexiste. Os conceitos de poder soberano e biopoder foram durante anos, utilizados para legitimar uma determinada posição frente a um individuo ou à população, posição que sempre implicava em vida e morte. Nessa teoria, as características fundamentais era o direito de vida e de morte, onde os súditos não tinham direito a vida ou a morte, ele era simplesmente neutro, porque o soberano pode tirar a sua vida na hora que quiser, o soberano tinha o “direito de fazer morrer ou de deixar viver”. Segundo Foucault, o elemento que deu permissão a esses dois conceitos para representar de uma só vez esse único objetivo foi o racismo tradicional, que diz “a raça, o racismo, é a condição de aceitabilidade de tirar a vida numa sociedade de normalização”. Conceituando esse racismo tradicional, ele pode ser caracterizado como ódio pelo outro, mas uma espécie de permitir a posse de alguns sobre outros e a utilizar o poder sobre os mais fracos, ou seja, os vencidos, o anormal, os que não estavam do lado do poder.
Os poderes não se localizam em nenhum ponto específico da estrutura social, eles funcionam como uma rede de dispositivos ou mecanismos a que nada ou ninguém escapa, onde não existe exterior possível, limites ou fronteiras. Foucault insere o problema para a análise de práticas de poder, tecnologias do sujeito, regimes de verdade que formatam, padronizam corpos dóceis e

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