Amanda
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA E QUÍMICA FORENSE
TÉCNICA DE QUIMIOLUMINESCÊNCIA EM MANCHAS DE SANGUE:
O USO DE LUMINOL PARA A SUA IDENTIFICAÇÃO
Ananza Vidotto1
Paulo Roberto Queiroz2
1
Química. Aluna de Pós-Graduação em Farmácia e Química Forense, pela Universidade
Católica de Goiás/IFAR.
2
Biólogo. Doutor em Biologia Animal pela Universidade de Brasília – UnB Professor do
IFAR/PUC-GO. Endereço: IFAR – Instituto de Estudos Farmacêuticos. SHCGN 716 Bl B Lj
05 Brasilia – DF CEP: 70770-732. E-mail: pqsilva@uol.com.br
RESUMO
Manchas de sangue em um local de crime podem revelar muito acerca de sua natureza: a dinâmica dos fatos, de que modo o agressor chegou e deixou o local, que tipo de instrumento utilizou para cometer o delito. Os vestígios deixados na cena do crime ficam expostos a diversos fatores que podem comprometer sua conservação, desde aqueles do próprio ambiente, como chuva, calor e umidade, até a manipulação humana com a intenção de encobri-los para dificultar sua localização pela polícia e a consequente descoberta do fato. É importante, dessa forma, identificar o que pode ou não ser sangue no local do crime. Para isso, existem os chamados testes presuntivos, que devem ser sensíveis e precisos para detectar a presença do material procurado mesmo depois de algum tempo da ocorrência do fato e em condições adversas de conservação, dentre os quais se destacam a fenolftaleína, a tetrametilbenzidina e o luminol, que chama a atenção por se tratar de uma reação quimioluminescente catalisada pelo ferro presente no grupamento heme do sangue. A eficiência do luminol em testes para a detecção de sangue tem sido bastante estudada em diversos suportes e sob diferentes condições, e tem-se comprovado que, apesar de caro, é um método bastante útil e eficaz.
Palavras-Chave: Luminol. Quimioluminescência. Manchas de sangue. Criminalística.
Chemiluminescence technique in bloodstains:
The